Viaduto é necessidade urgente e sua construção de arrasta há anos
A construção de um viaduto de ligação sobre a linha férrea entre a Avenida São Francisco de Assis e a Avenida Santana foi tema de Moção de Apelo à empresa Rumo, apresentada na sessão ordinária desta segunda-feira (06 de fevereiro). De autoria do vereador e presidente da Câmara de Hortolândia, Edivaldo Sousa Araújo (PSD), essa construção é clamada a tempos pela população, pois traria mais fluidez ao trânsito e segurança para quem passa pelo local.
A falta deste viaduto causa diversos transtornos para a população devido a interrupção do trânsito de pessoas e veículos pela linha férrea. O local também apresenta vários perigos, com acidentes recorrentes nos últimos anos, o último acontecido na última semana. A construção do viaduto sobre a estrada de ferro vem se arrastando há anos no município e de acordo com o Prefeito Zezé Gomes tudo que cabia à Prefeitura para agilizar o processo já foi realizado. “Há quatro anos foi anunciado a parceria que garantiria a obra do viaduto sobre a linha férrea ligando a avenida São Francisco de Assis (Vila Real) a avenida Santana (Vila são Francisco). Viadutos e pontes sempre beneficiam o trânsito entre os pontos do Município, permitindo não só a passagem de pessoas, como também de veículos, evitando acidentes no local, aliviando o tráfego e facilitando a vida dos munícipes, atingindo assim, uma finalidade social relevante. Esperamos que a Moção chegue à empresa e que ela se mobilize para agilizar o processo”, comentou o presidente.
Em uma reunião realizada entre a Prefeitura e a empresa Rumo Logística, ficou definido que as obras do viaduto se iniciariam em janeiro de 2023, com previsão de entrega da obra no primeiro semestre de 2024. A obra faz parte do pacote de investimentos propostos pela Rumo ao Governo Federal para garantir a renovação antecipada do contrato de concessão da malha ferroviária paulista por mais 30 anos. O contrato original venceria em 2028. Em maio de 2020, Rumo e Governo Federal assinaram o novo contrato de concessão, que vai até 2058, mediante uma série de contrapartidas que injetarão recursos privados na ampliação da capacidade de transporte, em melhorias urbanas, com a promessa de geração de empregos.