Secretaria de Segurança, Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, Representante da Polícia Civil e Câmara buscam soluções para atendimento
A humanização do tratamento à mulher vítima de violência doméstica na cidade é um assunto que tem sido imensamente discutido entre o Poder Público – Poder Executivo e Legislativo-, Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres e a Polícia Civil. Por isso, representantes destas áreas estiveram juntos na manhã desta quarta-feira (04 de maio) para buscar soluções para problemas de infraestrutura, atendimento entre outros relacionados à violência doméstica.
Pontos cruciais para a melhoria do atendimento foram apontados durante a reunião, como a criação de uma “Patrulha Maria da Penha”, que já existe modelo similar em outras cidades do Brasil. O modelo foi trazido pela escrivã Márcia Guilherme, responsável pelo Núcleo da Mulher do 2º Distrito Policial de Hortolândia. “Precisamos oferecer uma segurança para a mulher vítima de violência após a representação contra seu agressor, e este projeto pode contribuir para evitarmos retaliações por parte dos agressores, e também ajudará no acompanhamento psicológico da vítima”, comentou.
O presidente da Câmara, Gervásio Batista Pozza, comentou a necessidade da humanização. “Hoje temos muitos casos na cidade, mas quem atende às ocorrências é pouco preparado, por isso também precisamos investir na qualificação dos profissionais de frente, que atendem no primeiro momento as vítimas. Enfermeiros, médicos, policiais, psicólogos, conselheiros, todos têm que estar preparados para que não provoquem mais traumas do que os que a vítima já sofreu”, explicou.
A inspetora Alcyone, da Guarda Municipal, que representou a secretária de Segurança, Luzanira Joaquim do Nascimento, comentou sobre a necessidade de preparar os guardas municipais que lidam diariamente com esse tipo de situação. Ela também informou que a Secretaria está a disposição para ajudar na humanização deste trabalho e para participar da Patrulha Maria da Penha.
Luzia Rodrigues Dias, conselheira do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, ainda ressaltou a importância da participação do órgão junto aos atendimento. “Temos algumas falhas e estas precisam ser corrigidas, por isso o Conselho também está disposto a trabalhar para melhorar cada vez mais o atendimento às mulheres”.