Câmara Municipal de

Hortolândia

20210805 bom prato menorRestaurante oferece pratos a preços acessíveis para população em vulnerabilidade social


Oferecer alimentação de qualidade a preço acessível é o que apela a Moção 137 ao Governo do Estado de São Paulo para instalação de Restaurante Bom Prato. O documento foi aprovado na sessão desta segunda-feira (02 de agosto) da Câmara de Hortolândia.

Uma refeição de qualidade faz toda a diferença na vida de pessoas que vivem em situação de extrema vulnerabilidade social, por isso o Governo do Estado criou em 2000 o Programa Bom Prato. Desde sua inauguração os restaurantes serviram mais de 224 milhões de refeições a R$ 1 até 2019, segundo dados do Governo.

Atualmente são 59 restaurantes em funcionamento, sendo 17 só no interior, e a Moção da vereadora Marciene Ceará (REDE) pede ao governador João Dória (PSDB) que traga a rede para Hortolândia, oferecendo refeições balanceadas composta por arroz, feijão, salada, legumes, uma proteína, farinha de mandioca, pão, suco e sobremesa.

“Tenho acompanhado bem de perto no meu dia a dia as inúmeras dificuldades que os nossos munícipes têm enfrentado. Infelizmente, estamos passando por duas crises dificílimas: uma sanitária e outra financeira. Com o avanço da Covid-19 em nosso país, muitos postos de trabalhos foram fechados, com isso a miséria e a fome, que já existiam, voltaram a nos assombrar, e mesmo com a criação de programas de transferência de renda, essa medida foi insuficiente”, explicou a vereadora.

As dificuldades da população hortolandense vem enfrentando nessa pandemia exige ação por parte de agentes públicos. “Por isso entendemos que a instalação de um restaurante Bom Prato, com refeições sendo oferecidas a 1,00 real, poderá amenizar o sofrimento de inúmeras famílias. Vale ressaltar que este mesmo restaurante oferece café da manhã custando apenas 0,50 centavos.
Acreditamos que a aprovação desta moção e o consequente atendimento por parte do Governo do Estado, irá, não apenas amenizar as dificuldades destas pessoas,
mas salvará vidas, porque a fome também mata”, finalizou Marciene.