Vereadores estiveram na Capital acompanhando projeto que beneficiará Pessoas com deficiência
O Governo do Estado de São Paulo lançou na tarde de ontem (21 de setembro), Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o Programa Cidade Acessível, que vai beneficiar as cidades do estado com verbas para transformar seus centros em locais acessíveis para pessoas com deficiência. Os vereadores da Câmara de Hortolândia estiveram no evento acompanhando o lançamento e também a homenagem aos atletas do Estado de São Paulo que estiveram na Paralimpíada de Tóquio.
O investimento inicial será de mais de R$ 100 milhões, o maior já feito na área de uma vez no Estado e no país. E vai fazer com que políticas públicas cheguem às cidades de São Paulo, em ações no esporte, lazer, infraestrutura, educação e acessibilidade. Serão disponibilizadas cadeiras adaptadas de trilha, cadeiras anfíbias, academias adaptadas, kits acessibilidade para alunos com deficiência visual, além de reforma das regiões de comércio das cidades. O anúncio foi feito pela deputada estadual e atual secretária estadual da Pasta de Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão. “É o maior investimento já feito nesta área de uma só vez na questão da acessibilidade. Para participar basta as cidades terem um Conselho Municipal [da pessoa com deficiência] atuante”, explicou ela.
O governador João Dória ressaltou que, de imediato, 249 cidades do Estado serão beneficiadas com o programa. “Em primeiro de outubro já liberaremos acesso aos investimentos para as cidades que têm conselhos atuantes. Só quem tem deficiência sabe da necessidade de políticas públicas para essa área. Estamos fazendo o que compete ao Estado fazer e delegando o que compete aos municípios, pois são os prefeitos, secretários e vereadores que sabem onde é necessário investir esse recurso do Programa”, falou o governador.
Hortolândia se inscreveu para receber os projetos de calçada acessível, as cadeiras de trilha, parquinhos e academias adaptadas, além dos kits escolares, de acordo com o diretor de Direitos Humanos de Hortolândia, Fabiano Cavalcante.
O presidente da Câmara de Hortolândia, Paulo Pereira Filho, Paulão (PL), falou da importância do Poder Legislativo estar presente neste tipo de evento. “Estar próximo do Governo do Estado e participar dos eventos produzidos por ele é importante para que a cidade não perca a oportunidade de adquirir projetos, ações e programas disponibilizados. Em relação ao programa Cidade Acessível, é importante para Hortolândia ter acesso a todos os projetos disponibilizados, para atendermos aos mais de 15 mil hortolandenses com deficiência, garantindo políticas públicas para dar qualidade de vida a essa parcela da população”, comentou o presidente.
Estiveram presente no evento os vereadores Aldemir Clemente (Podemos), Aparecido Antonio Meira, o Meirinha (Solidariedade), Clodoaldo Santos da Silva (MDB), Derli de Jesus Athanázio Bueno (MDB), Dionatan Domingues (PSDB), Edivaldo Souza Araújo (PSD) e Enoque Leal Moura (MDB). Da prefeitura ainda compareceram o secretário de Habitação, Rogério Mion.
Homenagem aos atletas paralímpicos
A data emblemática de luta pelos direitos da pessoa com deficiência também foi escolhida pelo Governo do Estado para homenagear os 120 atletas do Time São Paulo, que estiveram competindo nas Paralimpíadas do Tóquio neste ano. A equipe paulista trouxe 33 medalhas, sendo 7 de ouro, 7 de prata e 19 e bronze em diversas modalidades. A escolhida para representar os atletas foi a halterofilista Mariana D´Andrea, primeira brasileira a conquistar medalha de ouro na categoria, levantando 137 quilos. Ela e os demais atletas foram agraciados com a Medalha de Mérito Esportivo do Estado de São Paulo.
O governador em seu discurso ressaltou a importância do investimento em esporte e anunciou que São Paulo terá o maior Centro Multiolímpico do Brasil, com a reforma do Complexo Esportivo Babi Marioni, atendendo esportes olímpicos e paralímpicos.
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, se disse orgulhoso do trabalho dos atletas nesta Paralimpíada, que enfrentaram diversidades e falta de local de treino devido à pandemia do Coronavírus.