População alega que água é potável, mas Sabesp não pode se responsabilizar pelo local
Realizar uma parceria com empresas privadas ou com a Prefeitura foi a maneira encontrada para manter funcionando o poço artesiano do Jardim Mirante, em Hortolândia. As propostas foram feitas durante reunião realizada na Câmara Municipal de Hortolândia, na última segunda-feira (28 de abril) com os vereadores Edivaldo Sousa Araújo (PSB) e Cleuzer Marques de Lima, o John Lenon (PT), a vice-prefeita e secretária de Governo, Renata Belufe (PT), e o representante da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o encarregado de produção de água, Adriano Barbosa.
A reunião foi organizada pelo vereador Edivaldo, a pedido da Associação de Moradores do Jardim Mirante e Região, que lutam há anos para manter o poço artesiano aberto, fornecendo água para os moradores da região e de toda a cidade. Para tentar resolver a situação foi sugerido pelo vereador Edvaldo que fossem procuradas empresas da cidade para fazer uma parceria. “Podemos procurar as grandes empresas de Hortolândia e ver se alguém pode assumir a manutenção do poço artesiano, garantindo água de qualidade para a nossa população, não só da região do Jardim Mirante, como de toda a cidade”, explicou.
Já o vereador John Lenon sugeriu que a Prefeitura assumisse a manutenção do local. “A Prefeitura poderia assumir o local, colocando cercamento, e disponibilizando um funcionário que faria a dosagem de cloro e de flúor diariamente”, falou.
A vice-prefeita e secretária de Governo, Renata Belufe, ficou de consultar o prefeito Antonio Meira, e a equipe da Prefeitura para ver se a Administração Municipal pode se responsabilizar pelo local e se tem funcionário preparado para isso.
SABESP. Inicialmente a comissão de moradores do Jardim Mirante reivindicavam que a Sabesp assumisse a manutenção do local e a troca da caixa d´água. O representante da empresa, informou que a Sabesp não pode se responsabilizar pela distribuição água e manutenção do local, pois já fornece água de qualidade na cidade e com um abastecimento regular, tornando desnecessário o poço artesiano. “Também foram feitas análises da água e encontramos contaminação por fezes humanas e de animais. E para que o local tenha água de qualidade precisamos disponibilizar um funcionário que vá todos os dias ao local adicionar cloro e flúor, para que ela seja realmente potável, mas não temos como fazer isso”.
A população chegou a apresentar um laudo feito pelo Instituto Adolfo Lutz de Campinas comprovando que a água é potável, mas o representante da Sabesp informou que a análise tem que ser contante, o que a empresa não pode fazer. Por isso foram feitas as propostas para a Prefeitura ou uma empresa assumir o local.
HISTÓRICO. O poço fica em uma área ao lado do Hospital e Maternidade Governador Mário Covas, e foi instalado em uma época que a cidade não contava com um abastecimento regular e de qualidade. O objetivo era garantir que o Hospital estivesse abastecido, caso houvesse interrupção no fornecimento de água na cidade.
Atualmente, o poço serve centenas de moradores da cidade, que usam diariamente o local para buscar água para beber. A reivindicação inicial feita pela comissão de moradores do Mirante era que a Sabesp fosse responsável pelo local e fizesse a manutenção das torneiras e a troca da caixa d´água.
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