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Campanha de Conscientização sobre Segurança Digital chega às Escolas Públicas de Hortolândia

criança com tela#ParaTodosVerem: Foto de menino de cabelos curtos com camiseta listrada de branco e cinza, sentado à cama no escuro, assistindo a um tablet com imagens coloridas diversas saindo da tela em direção ao seu rosto

Na última sessão legislativa da Câmara de Hortolândia (29 de abril), foi aprovado um Projeto de Lei 22/2024, de autoria do vereador Paulo Pereira Filho, Paulão, que institui a Campanha de Conscientização sobre Segurança Digital nas Escolas Públicas da região. Esta iniciativa surge em resposta à crescente necessidade de educar crianças e jovens sobre os riscos e práticas saudáveis no mundo digital.

A campanha, conforme estabelecido no Projeto de Lei, tem como objetivos principais:

1. Exame do impacto da tecnologia nas atividades cotidianas: Reconhecer como a tecnologia influencia nossas vidas diárias, tanto positiva quanto negativamente;
2. Aprendizado de conceitos de "cibercidadania": Promover uma compreensão responsável e ética do uso da tecnologia e da internet;
3. Conscientização sobre os riscos presentes nos ambientes digitais: Alertar os estudantes sobre os perigos online, como predadores virtuais, cyberbullying e exposição a conteúdos inadequados;
4. Conscientização sobre os riscos à saúde física e psicológica: Abordar os impactos negativos do uso excessivo de tecnologia, incluindo problemas como insônia, fadiga ocular, postura inadequada e dependência digital;
5. Conscientização sobre os cuidados com dados sensíveis: Educar sobre a importância da privacidade e segurança dos dados pessoais na era digital;
6. A campanha buscará parcerias com entidades privadas e será contextualizada com a rotina dos estudantes, visando tornar as informações relevantes e acessíveis.

O mundo moderno está cada vez mais conectado, e as atividades cotidianas estão cada vez mais dependentes da tecnologia. No entanto, o uso excessivo e inadequado dessas ferramentas pode acarretar sérios problemas, especialmente para crianças e adolescentes, que passam horas diante de telas.

Estudos têm demonstrado que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos está associado a diversos problemas de saúde física e mental, como perda de concentração, redução da capacidade cognitiva e distúrbios do sono. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda limites de tempo de tela para diferentes faixas etárias, enfatizando a importância de uma abordagem equilibrada e saudável no uso da tecnologia.

Nesse contexto, é fundamental que as escolas desempenhem um papel ativo na educação dos alunos sobre o uso responsável da tecnologia, especialmente dos smartphones e redes sociais. A conscientização sobre os perigos da superexposição e os riscos online é essencial para proteger a saúde física e mental dos estudantes, além de promover um ambiente digital mais seguro e saudável para todos.

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