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Câmara cria Maio Verde para conscientização da doença celíaca

SiteFederação Nacional das Associações de Celíacos no Brasil estima 2 milhões de celíacos


Conscientizar sobre a doença celíaca é o que prevê o Maio Verde, criado através de Projeto de Lei da vereadora Marciêne Rego Pessoa Campos de Albuquerque (REDE). A proposta foi aprovada pelos vereadores na sessão ordinária desta quarta-feira (03 de maio) da Câmara de Hortolândia e ainda precisa passar pelo crivo do prefeito Zezé Gomes para entrar em vigor.

O Projeto de Lei nº 16/2023 institui o Maio Verde dedicado à realização de ações de saúde, conscientização e apoio às pessoas com doença celíaca através da promoção de seminários, campanhas e palestras educativas, conscientizando a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.

Segundo estimativa da Federação Nacional das Associações de Celíacos no Brasil (Fenacelbra), mais de 2 milhões de brasileiros sofrem com sintomas da doença celíaca, contudo, em razão de ser uma doença subdiagnosticada, a maioria das pessoas não sabe que a possui. Por isso a importância da realização de campanha de conscientização da população sobre os sintomas e tratamentos.

“A doença celíaca é uma doença autoimune que consiste numa reação imunológica do organismo, que é desencadeada pela ingestão do glúten, proteína presente no trigo, cevada e centeio. Essa reação libera anticorpos que atacam células sadias, culminando em um processo inflamatório na parede interna do intestino delgado. Com o passar do tempo, a inflamação causada quando da ingestão de alimentos que contenham glúten atrofia as vilocidades intestinais, que são responsáveis pela absorção dos nutrientes dos alimentos ingeridos, causando inúmeras complicações na saúde do paciente”, comentou a vereadora Marciêne na justificativa do projeto.

A doença não possui cura e o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações, como anemia, atraso no crescimento em crianças, desnutrição, dores e distensões abdominais, intolerância à lactose, desenvolvimento de câncer de intestino e linfoma intestinal. “O único ‘remédio’ existente para a doença celíaca é a dieta sem glúten, pois ao deixar de consumir alimentos com glúten, o intestino deixa de sofrer inflamações e o celíaco consegue ter uma vida saudável e livre de desconfortos”, elencou a autora na proposta.

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