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Setembro Azul, surdos em busca de visibilidade

Comunidade esteve a frente de lutas que foram transformadas em mês da visibilidade

 

A luta pela inclusão deve ser diária para todas as pessoas com ou sem deficiência, mas há datas que são usadas para maior visibilidade, e Setembro é o mês da visibilidade para a Comunidade Surda. O Movimento Setembro Azul começou a se desenhar em 2009 e ganhou força com o passar dos anos, na luta por visibilidade, inclusão de alunos em escolas, e acesso à cultura e educação surda.

O Movimento Surdo começou a se movimentar mais fortemente em 2009 com o iminente fechamento de duas escolas voltadas para a comunidade surda no Rio de Janeiro, o INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos) e o IBC (Instituto Benjamin Constant). Várias ações foram realizadas para chamar a atenção para a situação e a necessidade de inclusão e maior acesso à Libras, que se estenderam por diversos estados, com seminários, palestras e apresentações teatrais.

As ações foram realizadas em Setembro, por ser um mês com vários marcos para a Comunidade Surda, pois dia 26 é o Dia Nacional do Surdo, dia 30 é comemorado o Dia Internacional do Surdo e Dia do Profissional Tradutor, além de dias 6 e 11, serem um marco triste por ter sido realizado o Congresso de Milão (ano 1880) quando foi proibido o uso de Língua de Sinais na Educação dos Surtos (Informação do site Setembro Azul).

Já a cor azul foi escolhida pois uma fita azul era usada durante a Segunda Guerra Mundial para identificar pessoas com deficiência, inclusive surdos, que eram considerados inferiores e condenados à morte. Com o final da guerra e o passar dos anos, a cor passou a simbolizar a opressão sofrida e também o orgulho da identidade surda. (Informações do site Hand Talk)

Vale ressaltar que ainda há um grande caminho a ser percorrido, pois os surdos passam despercebidos, e são, muitas vezes considerados invisíveis. Muitos deles não entendem o Português com facilidade e deixam de executar tarefas simples como uso de computador para pesquisas e compras na internet, por não haver uma linguagem inclusiva.

De acordo com o site Hand Talk: “A deficiência está nas escolas – que não contratam intérpretes de Libras para seus alunos – e nas universidades, que não disponibilizam as aulas online em formato acessível. A deficiência está nas empresas, que evitam contratar surdos por conta das dificuldades de comunicação e não cumprem a Lei de Cotas. A deficiência está nos sites da internet, que estão offline para a comunidade surda por só estarem disponíveis em português. A deficiência está tudo o que a gente faz que impede as pessoas surdas de aprenderem, consumirem e se divertirem”.

Pensando na inclusão, a Câmara Municipal de Hortolândia utiliza desde 2017 a Linguagem Libras durante as transmissões das sessões ordinárias e extraordinárias. Uma equipe faz a tradução simultânea de todo o processo legislativo e das falas dos vereadores.

O pessoal do Hand Talk também fez uma série muito interessante falando sobre as dificuldades e as necessidades da Comunidade Surda, vale a pena conferir!

 

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