Mãe Nutriz prioriza vínculo de servidoras com bebês na Câmara
Instituído através de ato da presidência, programa reduz jornada em 25%
A Câmara Municipal de Hortolândia institui o Programa de Assistência à Mãe Nutriz, em 9 de outubro, através de um Ato da Presidência. O programa busca incentivar o desenvolvimento das crianças através de maior contato com as mães, permitindo que elas estejam mais presentes em suas vidas.
A proposta, que já está em vigor na Casa de Leis, beneficia mães com bebês até 18 meses, concedendo 25% da redução de jornada, após retorno da licença maternidade. Segundo o ato, os objetivos sã incentivar e possibilitar o aleitamento materno durante o período de amamentação, promover a integração da mãe com a criança e oferecer oportunidade e estímulo par ao pleno, natural, seguro e feliz desenvolvimento socioafetivo da criança.
Esta redução de jornada fortalecerá ainda mais o vínculo da mãe com o bebê após o retorno da licença maternidade, que na Câmara é de 180 dias. “Já temos aqui uma licença-maternidade de seis meses, e a criação deste ato visa proporcionar um conforto para as mães com bebês até um ano e meio, facilitando o retorno ao trabalho sem rompimentos definitivos do contato com as crianças. Temos como princípio valorizar as servidoras desta Casa Legislativa, que com a redução de jornada ficam mais satisfeitas para realização de seu trabalho, sabendo que poderão desfrutar de mais tempo com as crianças, e também manter o aleitamento materno por mais tempo, já que a OMS (Organização Mundial de Saúde) preconiza a amamentação até 2 anos de vida”, explicou o presidente da Câmara, Valdecir Alves Pereira, o Nego (PSD).
Atualmente a Câmara tem cinco servidoras cadastradas para o Programa de Assistência a Mãe Nutriz. A auxiliar administrativa Keila Mendes Brito é uma das beneficiadas pelo programa e fala da importância desta nova medida para o desenvolvimento do bebê. “Quando eu retornei, minha filha tinha pouco mais de cinco meses, e esse programa foi uma bênção, pois minha filha não sente tanto a minha ausência. Fiquei mais tranquila para voltar, trabalho mais motivada sabendo que consigo manter a rotina dela do dia a dia com a amamentação e reforçando ainda mais nosso vínculo. Que sensibilidade desta gestão em perceber a importância deste momento, e se compreender a vulnerabilidade da mãe e da criança”, comentou Keila.
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